Amazonas se prepara para conseguir liberação da vacina de aftosa em doze municípios em 2020

Representantes das entidades participantes do evento

Começou hoje o evento nacional contra febre aftosa no Amazonas e contou com a participação de autoridades do Sistema Sepror, do Ministério da Agriculutura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Suframa, da iniciativa privada e outras entidades do agronegócio. Entre eles estavam: o secretário José Aparecido dos Santos, o diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Luiz Herval, Sérgio Muniz, diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), o secretário Adjunto de Políticas Agropecuárias e Florestais, Fernando Vieira, o Coordenador Geral de Sanidade Animal (CGSA/MAPA), Heitor Medeiros, o Superintendente Federal de Agricultura Pecuária e Abastecimento do Estado do Amazonas, Mark Elber Salles Dantas, Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, Presidente do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) Inácio Kroetz, o Superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Appio Tolentino, o Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária ( CRMV/AM), Haruó Takatami.

O evento que está acontecendo no auditório central da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), está discutindo isso, entre outras ações que vão beneficiar a região a produzir mais carne para os mercados local, nacional e no futuro internacional.  Levar o Amazonas a posição de área livre de aftosa sem vacinação é um sonho que pode ser realizado, a partir das ações conjuntas do Sistema Sepror com o Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa).

Secretário da Sepror, José Aparecido em discurso

O secretário José Aparecido ressaltou as dificuldades que o Estado tem para avançar devido à grandiosidade geográfica e a dificuldade para locomoção entre os municípios do Amazonas e também para o restante dos Estados do país. Ele lembrou aos presentes que o Amazonas sustentou o país, durante algum tempo, no período áureo da borracha, no entanto não recebeu o retorno na mesma proporção para o crescimento regional. “Um Estado com um milhão e meio de quilômetros quadrados. Nós somos maiores que muitos países da América do Sul”.

“A ideia é reunir todo o bloco da região Norte, para nós seguirmos livres, como estava previsto; estamos aqui mais para ouvir, mas é através da determinação do Ministério da Agricultura, órgão normativo, que vamos seguir firmes, para ficarmos o Estado livre da febre aftosa, sem vacinação”, salientou Luiz Herval.

Durante os debates, Sérgio Muniz demonstrou preocupação também com as barreiras sanitárias nas regiões de fronteira. “É preciso manter as barreiras do Mapa nas áreas fronteiriças, como a de Tabatinga. Se o governo venezuelano não está cuidando das pessoas imagine dos animais. Precisamos ter muita atenção e agir com responsabilidade”, enfatizou.

Particpantes do evento

Segundo especialistas, depois que o Amazonas receber a certificação de área livre de aftosa com vacinação no próximo dia 25 de maio em Paris, de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o passo seguinte será certificar-se como área livre de aftosa sem vacinação, a exemplo do que deverá acontecer com Rondônia e Acre em junho 2019. Doze municípios do Amazonas da região Sul estão aptos para essa certificação. São eles: Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea,Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé e Ipixuna.

As atividades seguem amanhã com os seguintes temas: Atualização das ações do Plano Estratégico do PNEFA implementadas a nível nacional e orientações para gestão das operações nos estados – 20’; Apresentação das Comissões Estaduais Gestoras do Plano: AM, AP, PA e RR – 10´; seguido de debates e encerramento.

Texto: Idam/Adaf

Fotos:Divulgação