Fibra do Curauá: alternativa de renda para as famílias produtoras de Iranduba

A Unidade Local do Idam de Iranduba está desenvolvendo um trabalho de observação e incentivo para o cultivo do Curauá (Ananas erectifolius) na região.O objetivo dessa observaçãoestá no grande potencial econômico que esta bromélia, característica da amazônia paraense(região de Santarém), possui. Sua fibra é muito utilizada no meio industrial, para a produção de peças automobilísticas e até mesmo na composição de vigas resistentes a terremotos, sendo uma alternativia econômiva viável para os produtores que habitam as regiões das margens do Rio Negro.
O projeto que está sendo acompanhado pelos técnicos do Idam José Maria Ferreira e Adolfo Reis, inicialmente conta com pequenas unidades de plantios para observação. Essas unidades estão espalhadas nas propriedades de vários produtores de Iranduba, que já plantaram de 50 a 300 mudas do Curauá.
A comunidade Saracá no Rio Negro participa do projeto com os produtores, Sebastião Brito de Mendonça, Rosinete Nonata da Silva, Maria Iolanda da Silva, Alfredo Cruz Mussa, Vanderlei Nonato da Silva, Raimunda das Chagas Ribeiro, Catarina Vidal Vieira, Vanderleia Nonata da Silva, Ilário Vidal Vieira e Elias Gomes Pereira. Já na Rodovia AM 070, o cultivo do Curauá está sendo feito pelo produtor Ângelo Barbiere Sobrinho. As Comunidades Bela Vista e São José II, também possuem unidades de observação do Curauá, estando sob a responsabilidade dos produtores Ricardo Rodrigues e Sildomar Remígio Monteiro . As unidades servirão para propagação das mudas. Inicialmente os plantios não seguiram as regras de espaçamento e nem receberam adubações. A idéia é observar o comportamento sem a utilização desses recursos, objetivando com isso, alternativas de cultivo que visem o menor custo. Para popularizar junto às comunidades participantes, serão realizadas palestras sobre a cultura, cujo objetivo é mostrar com mais detalhes o potencial da atividade e seus benefícios para famílias produtoras.