Produtores do Novo Remanso recebem orientação para o uso correto de agroquímicos

A Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) em ação integrada com a Fundação de Vigilância Sanitária (FVS) e outros órgãos que compõe o Sistema Sepror – ADAF, IDAM, SEPA e ADS – está intensificando ações de controle, orientação e capacitação junto aos produtores da Vila Novo Engenho, no município de Itacoatiara, quanto ao uso de agroquímicos nas plantações.

A vila vem recebendo orientação do GT de Agrotóxicos – grupo de trabalho composto pelo IDAM, ADAF, FVS, UFAM, ADS, CEREST e o Fórum Amazonense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos do MPE.

Um trabalho de orientação e acompanhando tem sido intensificado junto aos produtores que na Vila tem como principal cultivo o abacaxi, o cupuaçu e o maracujá.

Nesta terça-feira, 3, esse público e membros da Associação Comunitária Paraná da Eva reunira-se com o secretário de Estado da Produção Rural, Hamilton Casara, e o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, para avaliarem o andamento das ações realizadas.

Para Casara a ação unificada das instituições tem refletido positivamente na qualidade do produto final que chega ao consumidor.

“O trabalho de base é que fortalece as ações de hoje e que dará sustentação as metas estabelecidas para os próximos anos. A presença do IDAM com a extensão rural e a assistência técnica e da ADAF na área de saúde e defesa sanitária fortalecem ainda mais a produção local. Além disso, as boas práticas para o uso de agroquímicos repassadas aos produtores  tem melhorado substancialmente o produto final”, destacou.

Para Bernardino, o uso de agrotóxico é um tema novo para as instituições que atuam nesta esfera. Segundo ele, a receptividade do produtor para aprender e melhorar a produção final traz benefícios para todos. “O agrotóxico é uma epidemia silenciosa. A exposição diz respeito não só aos trabalhadores, mas também à população. Por isso essa integração é tão importante”, disse.

Modelo – Casara também destacou que a Vila do Engenho será o projeto modelo para o uso consciente de agroquímicos no Estado. Segundo ele, a integração entre as instituições e os produtores já ocorreu. Agora é preciso dar novos passos. “A vila será um modelo para o uso desses produtos. É importante destacar que você não tem um modelo em que não tenham todos os braços das instituições para dar suporte. O papel do grupo técnico de agrotóxico tem sido importante, mas essa situação só vai avançar com as boas práticas de vocês”, reforçou.

Uso consciente – O produtor Sebastião Oliveira, conta que a atuação do grupo de trabalho junto a comunidade mudou a perspectiva de todos quando ao uso dos agroquímicos.

“Hoje quase não fazemos uso de agrotóxicos. Nossos produtos quase não têm essas substâncias. E isso é graças aos cursos e o conhecimento obtido com o grupo. Ficamos tão interessados que montamos grupos para chamar todos os produtores para participarem e fazerem uso consciente dos agrotóxicos nas plantações”, contou.

Fonte: Sepror

Fotos: Sepror