Sistema Sepror prioriza cafeicultura em parceria com Embrapa e Fapeam

O Governo do Estado Amazonas, através do Sistema Sepror amplia a cadeia da cafeicultura no Estado do Amazonas. Uma iniciativa da Secretaria de Produção Rural do Estado do Amazonas (Sepror), todo o Sistema, se reuniu nesta sexta-feira (08/06), no auditório do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Japiim, zona Sul, com objetivo de ampliar as discussões a cerca da produção de café no Estado.

José Aparecido, Secretário de Produção Rural, durante a atividade.

Com a participação de técnicos da Embrapa Amazônia Ocidental; Embrapa Rondônia; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam); representantes das unidades locais de: Silves; São Sebastião do Uatumã; Itapiranga; Rio Preto da Eva; Urucará; Itacoatiara; e Urucará, bem como, técnicos do Idam e Sistema Sepror.

O diretor presidente do Idam, Luiz Herval enfatizou que, “com as experiências desenvolvidas em Silves, em parceria com a Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa de Rondônia, tem todas as condições de se desenvolver a cafeicultura em escala maior”.

Diretor presidente do Idam, Luiz Herval, na abertura da reunião. 

Fernando Vieira, secretário Ajunto de Políticas Agropecuárias e Florestais do Amazonas (Seapaf/Sepror), destacou como pontos favoráveis a região portuária de Itacoatiara, por isso os municípios de Silves e São Sebastião do Uatumã, região dos dois biomas, e com o trabalho dos extensionistas, dos municípios, é possível. “Vamos ser fortes, quando pudermos transformar nossas riquezas”, complementou Fernando Vieira.

Fernando Vieira, secretário Ajunto de Políticas Agropecuárias e Florestais do Amazonas (Seapaf/Sepror), durante a atividade.

O chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa de Rondônia, Frederico Botelho, frisou que o cultivo do café em bases da agricultura familiar é viável. Mas destacou a importância de cumprir com todos os processos de Pro Mecanização e do Pro-Calcário, e que o empenho do município tem que ser permanente. “Se os extensionistas não abraçarem a ideia, não vai acontecer”, salientou.

O diretor presidente da Fapeam e pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Edson Barcelos, disse que, “a Fapeam pode participar do processo, com disponibilidade orçamentária de 50%, o que a Sepror assumir, a Fapeam assumirá”, afirmou Edson Barcelos. Ainda, destacou o exemplo da experiência das atividades do café em Silves, que vem dando certo, “a cafeicultura no Estado do Amazonas, é uma realidade presente, se for bem feita, tem preço e qualidade.

Em discurso, o diretor presidente da Fapeam e pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Edson Barcelos.

O secretário da Sepror, José Aparecido dos Santos, enfatizou a preocupação do Governador Amazonino Mendes, em retomar o 3º ciclo e que isto tem se mostrado nos sete meses de seu governo e que há possibilidade de avançar. “Vamos iniciar o planejamento, vamos aproveitar as condições que o Governo do Estado tem dado para avançar, temos a experiência em Silves, O Estado tem condições de evoluir na produção de café”, pontuou o secretário.

Frederico Botelho, da Embrapa Rondônia destaca a importância da capacitação técnica para o avanço do processo.

Principais encaminhamentos técnicos na segunda etapa da reunião durante o período da tarde

Frederico Botelho, da Embrapa Rondônia, disse que, “em um primeiro momento, devemos dar atenção à capacitação dos técnicos, e nisso, a Embrapa está totalmente à disposição para contribuir no processo de capacitação”. “Para podermos desenvolver um processo contínuo de acompanhamento, trabalharemos com unidades demonstrativas, que servirão não só como área de observação, mas também terão papel fundamental na vivência dos técnicos”. “Proponho para início, uma capacitação de reconhecimento, para nivelamento e conhecimento geral da cultura, posteriormente, uma capacitação contínua, modular, mais prolongada, onde trabalharemos de acordo com o calendário da cultura, acompanhando a produção de mudas, plantação, manejo e pós-colheita”.

Frederico Botelho, da Embrapa Rondônia à esquerda e Airton José Schneider, Diretor de Ass. Tec. E Extensão Rural do Idam à direita.

O diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do Idam, Airton Schneider enfatizou que, “devemos identificar a capacidade de cada município, criando etapas e definindo cronogramas de trabalho. Nesta reunião queremos dar horizontes; quantos técnicos envolver? Quantos pesquisadores? Quanto de recurso será necessário? Esses horizontes nos apontarão para isso.”Bem como, a questão da capacitação dos técnicos, e sobre a importância na continuidade dos mesmos ao longo de todo o processo, para que não haja perda do conhecimento adquirido. Logística, questões financeiras relacionadas ao processo. Além da integração dos principais elos envolvidos (Sepror, Embrapa, Produtor), para formação de parcerias firmes com as prefeituras dos municípios.

Participantes da segunda etapa da reunião, pela tarde.

Texto: Maria do Carmo Araújo
Gerência de Comunicação Idam
Fotos: Leonardo Dias e Leonardo Kevin/Idam