Produtos florestais geram alternativas de renda em Manicoré

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), realizou no final de julho, um curso de artesanato com produtos florestais não madeireiros. O objetivo foi apresentar uma alternativa de renda para as famílias do município de Manicoré (a 332 km de Manaus) que tem como principal atividade o extrativismo e a agricultura. O evento aconteceu na comunidade Esperança, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Amapá.

Sementes diversas e ouriços de Castanha do Brasil, foram alguns dos produtos florestais utilizados para a confecção de chaveiros, presilhas de cabelo, colar, bracelete, brincos, porta objetos e enfeites em geral.

A capacitação foi ministrada pela técnica Silvia Monteiro, do Centro Estadual de Unidade de Conservação (Ceuc) e pela engenheira agrônoma do IDAM, Mariza Silva.

O curso constou de aulas teóricas e práticas, e foi ministrado para um público de vinte pessoas. Temas como, benefícios dos produtos da floresta, legislação florestal, segurança no trabalho, custo de produção, vantagens do trabalho coletivo e mercado para produtos artesanais fabricados na Amazônia, foram alguns dos temas discutidos durante a atividade.

Para o gerente da Unidade Local do IDAM/Manicoré, Cleudo Oliveira, iniciativas como essas são importantes para fortalecer a economia do município, além de incentivar as famílias a utilizarem os recursos da natureza a seu favor, sempre prezando a sustentabilidade.

“Acreditamos que por meio dos serviços de ATER, estamos contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações tradicionais, possibilitando uma alternativa de renda e contribuindo para a preservação do meio ambiente, para que este ainda possa ser fonte de muitas obras artesanais”, concluiu Oliveira.

 Vale destacar, que todas as peças confeccionadas serão comercializadas durante a Feira Agropecuária de Manicoré, que acontecerá em setembro deste ano, e também ganharão espaço em um stand montado no Conselho Nacional de Seringueiros (CNS) do município, para exposição permanente.

 

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