Agricultores aprendem técnicas para combater a sigatoka negra
A Unidade Local do Idam/São Paulo de Olivença realizou no último dia 05, sábado, na Unidade Demonstrativa de Banana, instalada na comunidade indígena Novo Paraíso, uma Demonstração de Método – Aplicação de fungicida Impact na cultura da banana, com a intenção de controlar a sigatoka negra – doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis. Participaram do evento, agricultores das comunidades Santa Inês, Novo paraíso e Santa Rita do Well. Técnicas de como manusear a pistola utilizada na aplicação; diluição do fungicida; aplicação correta do produto; cuidados e o intervalo entre as aplicações foram repassadas de forma bem clara aos participantes. Para o agricultor, Álvaro Costa, presidente da comunidade Santa Rita do Well, a D.M foi muito importante, uma vez que se trata de uma doença que devasta os bananais. “Com este controle, temos certeza que a produtividade das bananeiras vai aumentar”, comemorou. De acordo com o técnico em agropecuária do Idam, Ilcinei Fernandes, apesar de existir vários fungicidas eficientes, testados e avaliados pela pesquisa, no controle da sigatoka-negra, para o estado do Amazonas não é recomendada a adoção do controle químico via pulverização terrestre e/ou aérea. Conforme a engenheira agrônoma do Idam, Ana Cristina, para as cultivares de alto valor comercial como a D’Angola (Pacovan no Amazonas) e a Maçã, variedades utilizadas na implantação da Unidade Demonstrativa, pode-se utilizar a técnica de deposição dos fungicidas na axila da segunda folha. “Essa técnica apresenta algumas vantagens com relação às aplicações aérea e/ou terrestre com pulverizadores”, ressaltou a engenheira, destacando que entre as vantagens estão, menor número de aplicações; fácil acesso por parte dos produtores; não contamina o ambiente, pois a aplicação é diretamente na planta; maior segurança do operatório – o que reduz, drasticamente, os problemas com intoxicações. Demonstração de Método – Propicia a utilização de uma técnica conhecida e comprovada, de forma objetiva e clara, pelo demonstrador, a uma pessoa ou a um grupo de pessoas que possua interesses comuns, com a finalidade de desenvolver destrezas e habilidades, uma vez que seu princípio básico é aprender a “fazer fazendo”.