Artesãs de Fonte Boa participam de Feira Internacional em Manaus

Foto: Dyego Diniz

Participantes pelo segundo ano consecutivos da Feira Internacional do Artesanato e Cultura, realizada no Centro de Convenções do Manaus Plaza Shopping, o Movimento de Mulheres do Japiim RDS Mamirauá, desenvolvem artesanato através de coleta da matéria prima que a natureza oferece sem degradar o meio ambiente com visão empreendedora, aplicando ao decorrer de um ano e meio de atividade no município de Fonte Boa, 678.47 km de Manaus.

O movimento expos seus produtos pela primeira vez na festa do município no ano de 2013, mas ao decorrer das experiências e com o ganho da qualidade no artesanato solicitaram por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Estado do Amazonas – IDAM, curso para o aperfeiçoamento que foi ministrado pelo Centro Tecnológico do Amazonas – Cetam, por cinco dias.

Sementes, madeiras descartadas, caroços de tucumã, escamas de pirarucu, fibras de bananeira, são alguns materiais utilizados pelo Movimento de Mulheres do Japiim RDS Mamirauá para a personalização e confecção dos produtos.

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Foto: Dyego Diniz

Diante das parcerias feitas, começaram a desenvolver peças mais bonitas e de melhor qualidade. Com isso, as artesãs Luz Maria (48) e Creuza Soledade (54) tornaram-se referência e multiplicadoras das informações do manejo sustentável da floresta. Essa atividade tem gerado renda extra a quem vive na região.

Para Luz Maria, Secretária do Movimento de Mulheres, com o incentivo e parcerias o movimento gera bons frutos e torna gratificante o trabalho de mais de 163 associados. Com isso o trabalho se torna mais valorizado. “Com orientação necessária é possível viver com conforto no interior do Estado, aproveitando o que a natureza nos proporciona de forma sustentável,” explicou.

Já Creuza Soledade, colaboradora do Movimento de Mulheres, ressaltou que, para dar conta e fazer um bom trabalho a associação conta com o apoio do IDAM e durante a cheia do rio Solimões, os extrativistas se reúnem para produzir o artesanato. “Nós aproveitamos o ciclo das águas para reunir os membros do grupo e desenvolver oficinas de capacitação”, concluiu Creuza.

Por: Dyego Diniz


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