Assistência técnica vai beneficiar famílias indígenas do Território da Cidadania do Rio Negro

dap

Os primeiros trabalhos sobre o planejamento inicial das atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) referente a primeira meta do contrato 096/2013, firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), que visa beneficiar as famílias indígenas do Território da Cidadania do Rio Negro iniciaram no mês de maio, no município de Barcelos (distante 399 quilômetros de Manaus).

Ao todo foram realizadas seis reuniões para planejamento da agenda de atividades com objetivo de definir prioridades e metas previstas na proposta que inclui as atividades de horticultura, criação de frango caipira, sistemas agroflorestais, piaçava e artesanato. O enfoque da proposta é investir na produção de alimentos para segurança alimentar e nutricional, organização da produção para comercialização, manejo sustentável dos recursos naturais e organização social.

Artesanato produzido em Barcelos
Artesanato produzido em Barcelos

Ao todo serão beneficiadas 120 famílias indígenas de Barcelos. As comunidades contempladas pelo contrato são: Tapera I e II, São Roque, Cauburis, Canafé, Floresta I, Bacabal, Romão e Samaúma.

De acordo com a gerente da Unidade Local do IDAM em Barcelos, Gilciane Plácido, em cada reunião o facilitador apresentou a proposta técnica de ATER aos agricultores familiares e explicou como irá funcionar cada metodologia.

Segundo Gilciane, ao longo dos 18 meses de projeto serão aplicadas metodologias de extensão rural como visitas técnicas, cadastro das Unidades de Produção Familiar (UPF), Unidades Demonstrativas, mutirão de atendimento, cursos, oficinas, encontros, seminários, reuniões do Comitê Gestor (responsáveis para avaliar o andamento do projeto), elaboração do plano de negócio da piaçava e artesanatos. Na ocasião, o público beneficiário ainda recebeu esclarecimentos sobre despesas previstas para cada atividade.

A atividade conta com apoio dos parceiros como a Associação dos Indígenas de Barcelos (Asiba), que contribuiu na seleção dos beneficiários do projeto e a Secretaria do Estado para os Povos Indígenas (Seind) que apoiou na elaboração de questionários de plano de negócio da agricultura.

Prioridades – Entre as atividades desenvolvidas na região os agricultores indígenas destacaram as prioridades entre elas capacitar os produtores de farinha de mandioca para melhorar a qualidade do produto, incentivar a adoção de novas tecnologias de plantio para aumentar a produtividade, trabalhar na seleção das variedades produtivas de manivas sementes, implantação de casas de farinha Amazônica, cursos voltados para o setor extrativista e avicultura, além da aquisição de um barco comunitário para melhorar o escoamento da produção.

“Com a proposta técnica seremos beneficiados com uma assistência técnica de qualidade, que fortalecerá a organização e o aumento da produção das culturas produzidas na região”, comemorou a presidente da comunidade Romão, Marilene Gervásio dos Reis.

Vale ressaltar que as famílias rurais que serão beneficiadas com o projeto de ATER indígena devem possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), documento de identificação do agricultor familiar para acessar as políticas públicas.


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