Tecnologia facilita atividades de manejos de jacaré e pirarucu em Fonte Boa

Pirarucu : Aquivo IDAM
Jovens agricultores entre 15 e 25 anos, participaram no mês de maio, de um treinamento prático para manusear o GPS e utilizar ferramentas da informática que serão aplicadas nas atividades de manejos de jacaré e pirarucu em Fonte Boa (a 678 quilômetros de Manaus). A capacitação foi promovida pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e apoio da prefeitura municipal.
De acordo com o biólogo e responsável pelos planos de manejo de jacarés do IDAM, Eduardo Moura, associar tecnologias as atividades práticas ligadas ao manejo facilita o controle e monitoramento dos habitats, além da quantidade populacional estimada, que permite o controle de dados anuais.
Segundo ele, o grande diferencial nesta capacitação é que a maioria dos participantes já possuem equipamentos como notebooks que foram adquiridos por meio de um projeto da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
Na questão do pirarucu a tecnologia aplicada vai ajudar na elaboração de planilhas, fichas de monitoramento e controle do banco de dados. A Unidade Local do IDAM em Fonte Boa presta apoio e assistência técnica nos setores Maiana e Solimões do Meio, área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá.
A produção desses locais em 2014, beneficiou 150 famílias que trabalham com o manejo do pirarucu. No setor Maiana a produção alcançou 55 toneladas de pirarucu e gerou uma renda superior a R$ 958 mil, já no Solimões do Meio a produção atingiu 23 toneladas e uma renda total de R$114,4 mil.
Próximas atividades – No período de estiagem, o IDAM e instituições parceiras irão realizar nessas localidades palestras voltadas para a questão social como cuidados com a saúde, meio ambiente, higiene pessoal, entre outros.
E para setembro, está programado um treinamento sobre contagem de jacarés e monitoramento de ninhos.
Sustentabilidade – Utilizar os estoques naturais de forma sustentável pode agregar valor a terra, gerar renda e empregos no campo e nas cidades, além de funcionar como incentivo para conservação dos ambientes naturais do Amazonas.

