Governo do Amazonas potencializa beneficiamento de castanha do Brasil
O Governo do Amazonas incentiva atividades de geração de renda com produtos florestais não-madeireiros, por meio do programa Amazonas Rural, lançado em julho de 2012, o qual tem como um dos objetivos a revitalização da cadeia produtiva da borracha e o incentivo ao beneficiamento da castanha-do-brasil. As ações são coordenadas pela Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e parceiros. No ano de 2012, o destaque foi para a produção da castanha no Estado, segundo dados das unidades locais do Idam a safra atingiu 35.708 hectolitros de castanha in natura. Para 2013 a estimativa é de produzir 50.000 hectolitros. Em se tratando das usinas de beneficiamento, o Idam apóia seis agroindústrias distribuídas pelas calhas dos rios Purus, Madeira, Negro e Solimões, geridas pelas seguintes organizações: APEMP (Boca do Acre), COOPMAS (Lábrea), Divino Espírito Santo (Beruri), COVEMA (Manicoré), AMARU (Barcelos) e APROCAM (Amaturá) respectivamente. Com as seis agroindústrias implantadas e gerando castanha desidratada e embalada a vácuo o foco do IDAM é padronizá-las e adequá-las segundo a legislação vigente para obtenção de licenciamento ambiental – IPAAM e registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, instrução normativa nº 11 de 22/03/2010 – MAPA, que estabelece os critérios e procedimentos para o controle higiênico – sanitário da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa H.B.K) e seus subprodutos, destinados ao consumo humano no mercado interno, na importação e na exportação, ao longo da cadeia produtiva. Crédito Rural Na safra de 2013 o Idam elaborou projetos com objetivo de compra de matéria-prima para as agroindústrias de Beruri e Lábrea, esses foram submetidos e aprovados pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas – Afeam. Os financiamentos estão na ordem de R$ 893.928,00. Em Lábrea (a 702 km de Manaus), o apoio financeiro à castanha do Brasil para a Associação Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha – ASPACS , garantiu um preço justo aos catadores de castanhas dos castanhais nativos. O investimento foi de R$ 663.560,00, destinando à compra de 37.500 latas de castanhas, que após o beneficiamento irá gerar 111 toneladas de castanhas. Esta ação beneficiará cerca de 210 famílias de coletores. Já Beruri (a 173 km de Manaus), foi liberado R$ 230.368,00, à Associação Comunitária Divino Espírito Santo, destinando à compra de 13.147 latas de castanhas, que após o beneficiamento irá gerar 40 toneladas de castanhas desidratada. Esta ação beneficiará cerca de 200 famílias de coletores.