Curso de Boas Práticas no Cultivo e Derivados de Mandioca se encerra com aula prática de processamento de raiz de mandioca

Curso foi produto de uma parceria entre Idam e Embrapa que capacitou 25 técnicos do Idam

Encerrou-se nesta sexta-feira (26/05) o curso Boas Práticas Agrícolas do Cultivo, Processamento e Beneficiamento da Mandioca no Amazonas, realizado através de uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e Empresa Brasília de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A programação que ocorreu ao longo durante duas semanas teve como objetivo capacitar técnicos do Idam em todos os aspectos da cadeia produtiva da mandioca e seus derivados.

Com a participação de 25 técnicos do Idam, atuantes em diversos municípios do estado, o curso envolveu palestras e aulas práticas que abordaram desde a escolha e preparo do solo até o beneficiamento da mandioca e preparo de seus subprodutos. Em seu último dia, os participantes receberam uma aula prática de processamento de raiz de mandioca em uma unidade da Embrapa no município de Iranduba (distante 27 quilômetros de Manaus).

“Este curso foi uma das metas do Projeto Prioritário de Mandioca no estado do Amazonas, com o objetivo de treinar a nossa equipe. De nada adianta ter uma meta bem delimitada, se não tem um técnico na ponta pronto para executar”, delineou o engenheiro agrônomo Celmo Andrade, coordenador do Projeto Prioritário de Mandioca.

Celmo explicou ainda sobre as atividades realizadas no último dia de capacitação, que consistiu em uma aula prática na produção de farinha do tipo ovinha, de diversos tamanhos, que é hoje o principal produto derivado de mandioca comercializado no Amazonas.

Gisele Magalhães dos Santos, técnica agrícola da unidade local do Idam em Tabatinga, foi uma das participantes beneficiadas com a capacitação. Para ela, a programação foi importante para levar a membros do quadro técnico novas práticas de plantio e preparo da mandioca.

“Nós tivemos aulas teóricas e práticas. Tivemos a oportunidade de absorver novos conhecimentos e novas tecnologias, novas formas de plantio e muitas outras informações importantes repassadas pelos pesquisadores que ministraram esse curso”.

Fotos: Ártemis Cunha/Idam