Em Barcelos, extrativistas participam de curso “Boas Práticas de Manejo de Copaíba”

À frente do curso estarão os engenheiros florestais do instituto, Isney Queiroz e Ana Paula Rebouças.

Ministrada por técnicos do Idam, a capacitação faz parte do Projeto Pique, que visa a implementação de uma trilha de manejo coletivo na comunidade Rio Unini

Extrativistas da comunidade Rio Unini, em Barcelos (distante 399 quilômetros de Manaus), participam, nesta quarta-feira e quinta-feira (03 e 04/04), do curso “Boas Práticas de Manejo de Copaíba”, ministrado por técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam). A iniciativa visa capacitar e apoiar a implementação de um pique (trilha) para manejo coletivo de óleo vegetal.

O Projeto Pique é uma iniciativa da Fundação Vitória Amazônica (FVA), em parceria com a Associação dos Moradores do Rio Unini (Amoru) e Núcleo de Gestão Integrada (NGI), que, juntos, solicitaram apoio do Idam para realizar a capacitação dos extrativistas da comunidade.  À frente do curso estarão os engenheiros florestais do instituto, Isney Queiroz e Ana Paula Rebouças.

A capacitação vai abordar a contextualização sobre a espécie, como é feito o manejo, a importância da copaíba, tipos de extração, passo a passo para extração racional do óleo, kits de extração, preparação do material, técnicas de extração e ciclos. Após a exposição oral, os instrutores realizarão a demonstração prática do processo de extração.

Projeto Pique é uma iniciativa da Fundação Vitória Amazônica (FVA), em parceria com a Associação dos Moradores do Rio Unini (Amoru) e Núcleo de Gestão Integrada (NGI).

Para a engenheira florestal do Idam, Nadiele Pacheco, é uma satisfação para o instituto poder contribuir para o projeto com a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), mediante processo educativo e participativo.

“A capacitação será uma forma de divulgação e incentivo à adoção de tecnologias voltadas à atividade, com foco no aumento da produção e com menor esforço por meio de um extrator de óleo/resina automatizado. Além disso, será uma oportunidade de mais conhecimento aos extrativistas/manejadores, que poderão substituir o trado manual pelo uso do perfurador BT – 45, modernizando, assim, a extração do óleo da copaíba na região”, avaliou a engenheira.

FOTO: Arquivo / Idam