Em Tefé, agricultores participam de curso sobre mandioca adubada

A Unidade Local do Idam/Tefé em parceria com o Centro Estadual de Unidades de Conservação – Ceuc e a Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento – Sempa, realizou no período de 9 e 11 deste mês, curso sobre Plantio de Mandioca Adubada, na comunidade Santa Luzia do Bóia que fica na reserva extrativista Catuá/Ipixuna. Participaram 25 pessoas de cinco comunidades da reserva, entre agricultor, agricultora, jovem agricultor e técnicos da Unidade Local do Idam, Cetam, e Ceuc. O curso, desenvolvido por meio de aulas práticas e teóricas teve o objetivo de capacitar, incentivar e apoiar os participantes, sobre como implantar e conduzir um plantio de mandioca (maniva/semente) adubada no ”toco”. Na ocasião, eles foram orientados sobre a importância de se trabalhar com a mandioca (maniva/semente) adubada, principalmente no aproveitamento de áreas degradadas e aumento da produção. Segundo o gerente do Idam, Sidney Souza, hoje, os participantes estão preparados e conscientes para trabalhar com tecnologia no cultivo da mandioca, evitar novos desmatamentos e nomadismo, garantir o sustento de suas famílias e se fixarem no seu local de trabalho. O evento motivou o agricultor Francisco Vieira da Silva, 58 anos, da comunidade Santa Luzia do Bóia, que pretende aproveitar as áreas que já não produziam mais, para plantar mandioca. Há 24 anos a agricultora Ana Lúcia da Costa Meneses, 39 anos, da comunidade São José, desenvolve a cultura no município. Mas, somente a partir deste curso ela conseguiu compreender como obter resultados positivos e de qualidade, sem muito esforço. “ Não sabia que a gente adubava a mandioca para aumenta sua produção, muito menos que ela poderia ser plantada em área onde não se produziam mais nada”, disse, garantindo que agora vai trabalhar com as novas técnicas que aprendeu. “Tenho certeza que eu e minha família vamos viver melhor no nosso local de trabalho”. Para o jovem agricultor Ivanei Silva Remigio, 17 anos, que mora na comunidade Santa Luzia do Bóia, o curso foi bastante proveitoso, principalmente porque ele está iniciando os trabalhos na cultura. A partir deste aprendizado vou fazer meus plantios nas áreas que meu pai não aproveitava mais, evitando carregar lenha e mandioca de tão longe do igarapé e casa de farinha. “Já não vou fazer tanto esforço, como o meu pai já fez”, finalizou.