Idam de Guajará apresenta cacau local para empresa norte americana

A unidade local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), de Guajará, a 1570 quilômetros de Manaus, em parceria com representantes da empresa norte-americana Yellow Seed, realizou na última segunda-feira, (28/05), visita técnica a produtores de cacau na comunidade Novo Horizonte.

Reunião na comunidade Novo Horizonte com produtores rurais

A visita teve como objetivo acompanhar o processo de beneficiamento do cacau, desde a colheita, até a etapa de secagem, orientando os produtores durante toda a atividade, visto que a comunidade Novo Horizonte, embora já contasse com grande ocorrência do fruto, não utilizava o cacau para consolidação de sua economia, estando a cultura relacionada ao Theobroma cacao (cacaueiro), ainda em desenvolvimento na área.

Demonstração do fruto produzido

A atividade contou com participação da gerente do Idam em Guajará, Lília Nascimento, além dos norte–americanos Dillon Morris e Nancy Zamierowski, ligados ao comércio e desenvolvimento internacional pelo Projeto de Empreendedorismo Social e Ambiental da empresa Yellow Seed, Dillon e Nancy, durante a visita, documentaram todas as etapas do processo por meio de vídeos.
A empresa Yellow Seed, com sede na cidade de Calabasas, na Califórnia, busca, por meios audiovisuais, demonstrar as realidades sociais e econômicas das famílias e comunidades produtoras das mais diversas culturas, valorizando assim, perante o mercado consumidor nacional e internacional, o árduo e íntegro trabalho desenvolvido pelos produtores, objetivando a longo prazo ajudar, a aumentar a renda dos agricultores por meio de melhores preços e vendas mais consistentes.

Secagem artesanal do cacau ao ar livre

Segundo a gerente Lília Nascimento, O Idam, como grande aliado no desenvolvimento sustentável do estado, apoia projetos que favoreçam os produtores, como o apresentado pela Yellow Seed e cita uma grande expectativa para a cultura do cacau na comunidade Novo Horizonte, “A expectativa é muito boa pois, a partir de atividades como essa, resgatamos o extrativismo que antes eles já faziam com o látex e agora com o cacau, que é endêmico ao longo do baixo Juruá. Com as técnicas de manejo adequadas, a produção só tende a aumentar, assim como o mercado, que tem muito a crescer economicamente desenvolvendo a comunidade e melhorando a qualidade de vida dos produtores envolvidos, mantendo ainda a floresta em pé”, pontua a gerente.

Por: Asscom/Idam