Seminário apresenta diretrizes para o setor florestal do Idam

Um seminário realizadono auditório do Sistema Sepror reuniu gerentes, chefes de departamentos e diretorias do Idam. O objetivo foi apresentar e avaliar os resultados das atividades do setor florestal desenvolvidas no período de 2007-2010 e propor melhorias para o fortalecimento da Ater agroflorestal. A abertura do evento foi feita pelo presidente do Idam, Edimar Vizolli, que registrou a preocupação da diretoria em atender da melhor forma possível o agricultor familiar, considerado o principal elemento do setor. Segundo ele, o extensionista do Idam tem que se envolver em todas as atividades, seja florestal, agroecológica, agroindustrial e etc. Conforme o diretor de floresta, Malvino Salvador, o setor florestal cresceu em números de contratações. Em 2007 haviam apenas 03 engenheiros agrônomos, hoje existem 13 contratados pelo Idam. O número de técnicos também aumentou, de 08 para 31. No entanto, o setor ainda enfrenta dificuldades, principalmente no que se refere ao manejo do jacaré. Em 2004, por exemplo, 61 animais foram manejados e abatidos. Em 2006, o número aumentou pra 250. Em 2008, diminuiu pra 226 e este ano nenhum manejo/abate foi feito, principalmente por conta das dificuldades em comercializar a carne de jacaré.No final do seminário foram encaminhadas as seguintes diretrizes: O extensionista deverá ter uma visão e exercício integrado de propriedade (florestal, agrícola, ambiental e pecuária); Deverão ser observadas nas atividades as variáveis ambientais (licenciamento) e agroecologia; A definição dos recursos financeiros encaminhados as UNLOC’s deverão ser otimizadas entre as atividades e de forma participativa; As atividades de agroecologia e florestal deverão ter foco em municípios estratégicos; As geotecnologias devem ser introduzidas nas atividades de extensão; PNATER será o princípio norteador da extensão no IDAM; Deverá ser ampliada as estratégias de parcerias para viabilizar financeiramente as atividades de agroecologia e florestal; A capacitação/intercâmbio (UNLOC) do extensionista deverá ser continuada e sistêmica; Integrar a ATER as pesquisas existentes; entre outras.