SÓCIOBIODIVERSIDADE: CASTANHA-DO-BRASIL AGORA

Entidades não governamentais, cooperativas de Manicoré e Lábrea e governamentais: IDAM, SEAFE e ADS/SDS participaram do Workshop – Castanha-do-brasil, realizado no Instituto Israel Pinheiro, em Brasília – DF, na semana que passou. O objetivo do evento foi apresentar o Plano de Ação para a Castanha-do-brasil, e formular metas para o período 2009-2110 (relatório em formatação); definir responsabilidades para a implementação do Plano de Ação para a Castanha-da-brasil e estabelecer a estrutura de gestão e funcionamento da Cadeia de Valor da Castanha e suas interfaces com os Estados.
O workshop foi realizadopela GTZ, MMA, MDA e MDS. Na ocasião foi assinado, pelo ministro Carlos Mink, a Portaria Interministerial para conduzir o processo.
As entidades do Amazonas apresentaramexperiências diversas, como: A política Pública Estadual para Produtos da Floresta e o Programa de ATER florestal – PROATEF, além dealguns resultados e desafios. Para o chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal do IDAM, Sérgio Gonçalves, a iniciativa do evento foi ao encontro das diretrizes do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sócio-biodiversidade, onde nesta primeira fase do plano, as cadeias da castanha-do-brasil e babaçu foram priorizadas em razão da relevância sócioeconômica e ambiental. Hoje, as duas culturas beneficiam 500 mil famílias de extrativistas.
O evento também propiciou o marco inicial para a elaboração de um plano de ação entre as cooperativas presentes e o IDAM, que garante a inclusão e fortalecimento de boas praticas para a castanha na região de Manicoré e Lábrea, a promoção e aprimoramento de tecnologias sustentáveis que respeitem seus sistemas de organização social e, ao mesmo tempo, valorizem os recursos naturais locais, estimulando a gestão na agro-industrialização e outras formas de agregação de renda a produção primária.